quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mata - RS

História
Pórtico de Acesso
Escultura de um Branquiossauro,
 dinossauro da era triássico-superior.
Os primeiros habitantes de Mata foram os índios das tradições Umbu, Humaitá e Tupi-Guarani, que remontam ao século XVII.
Em 1632 foi fundada a redução de São José, com a chegada dos Jesuítas Espanhóis, que em pouco tempo já abrigava 5.800 habitantes, em sua maioria índios, sendo que o fim desta redução se deu em 1640.
Em 1801 este território passa para a falada América Portuguesa.
O início da colonização de terras de Mata se deu em 1836, quando chega o casal Randolpho José Pereira da Silva e Francisca Pereira da Silva, militar, português, procedente do Porto de Pernambuco (Portugal), e tinham como missão colonizar e povoar a região, estabelecendo-se na localidade hoje denominada São Rafael. Para isto, o Governo Imperial destinou, para eles, uma légua de sesmaria de campos.
Praça ornamentada com vários
troncos-fósseis da era triásico-superior

Em 1885 deu-se a primeira corrente migratória alemã, que se instalou na localidade de Sertão.
Para a construção da estrada de ferro interligando Santa Maria a Jaguari, iniciada em 1912 os trabalhadores tinham que abrir "picadas" para o leito da ferrovia e por este motivo, teve início a denominação atual, chegando muitas pessoas a afirmarem que o município de Mata é filha da ferrovia.
Em 1919, com a inauguração da Ferrovia que ligava Santa Maria a Jaguarí, começa a crescer, em torno da Estação Ferroviária, uma nova vila que foi chamada de Mata, hoje Sede do Município.
Em 1920 chegaram, a este povoado, os imigrantes italianos, começando, assim, realmente, o desenvolvimento do Município, integrando-se aos alemães e nativos que aqui moravam.  
Igreja Matriz Santo Antonio
Degraus contruidos com fósseis vegetais.
O primeiro proprietário legítimo da maior parte das terras que hoje compõe o município de Mata, foi o Senhor Silveira. Posteriormente doou parte ao seu genro Domingues. E finalmente venderam para Antônio Franciosi e Vitório Nochi, que começaram o loteamento e a venda das terras.
Ele havia imigrado da região de Garibaldi (RS). Foi exatamente nos livros de apontamento que ele fazia que se pode constatar a primeira venda dos lotes para Ângelo Della Giustina.
Em 1960 foi formada uma Comissão Pró-Emancipação, mas somente em 27 de Setembro de 1964 foi realizado o Plebiscito, com a vitória do “Sim” sobre o “Não”.
Desmembrado do município de General Vargas, antigo São Vicente, o município de Mata abrange os Distritos de Mata, Clara e parte de Demétrio Ribeiro.
O Município de Mata (RS), foi criado, portanto, em 04 de Dezembro de 1964.
Sendo reconhecida internacionalmente. 
Diante da necessidade de controle e a organização das novas terras, Antônio Franciosi nomeou seu sobrinho Santo Brugalli, como procurador.
Em 1976 chegou a cidade o Padre Daniel Cargnin que descobriu os fósseis vegetais e a partir daí Mata passou a ser conhecida como a  Cidade da Madeira que Virou Pedra. Apreciador de estudos de Paleontologia, passa a conscientizar a população sobre a riqueza fosselífera aqui existente, que até o momento era desconhecida. A riqueza fosselífera trata-se de fósseis vegetais com a idade aproximada de 200 milhões de anos. Em 1977, por iniciativa do Padre Daniel Cargnin, comunidade e administração municipal iniciaram a construção de vários pontos turísticos, bem como a divulgação dos mesmos, pois os fósseis vegetais, por serem tão raros no mundo inteiro, deveriam ser conhecidos. 
Jardim Paleobotânico
Limita-se com os municípios de Jaguari, São Vicente do Sul, Jarí e Toropi, com uma área de 299,70 km², abrangendo, principalmente, uma faixa de transição entre a Depressão Central do Rio Grande do Sul e o rebordo do Planalto Central Brasileiro. Sua população é de 5.579 habitantes, sendo 3.052 na zona rural e 2.527 na zona urbana. Altitude: 103 m acima do nível do mar.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Santo Antonio da Patrulha - RS

VI Encontro de Carros Antigos

No dia 21 de novembro – Domingo, aconteceu para os patrulhenses e visitantes na Praça Nossa Senhora da Boa Viagem: O VI Encontro de Carros Antigos e o Dia de Brique.
O primeiro realizado pelo Clube de
Amigos do Carro Antigo de Santo Antônio da Patrulha – CACASAP - já faz parte do calendário de eventos do município. Na sua sexta edição teve entrega de troféu para todos os participantes.
Contou com a participação de mais de 200 carros expostos, recorde até então. Centenas de pessoas visitaram e se maravilharam com as relíquias ali presentes. Carros e motos, muito bem conservados pelos seus proprietários, foram trazidos por clubes de várias regiões do estado.

Além da exposição dos carros antigos, ocorreu show com Jairo Mello, cover de Elvis Presley, passeio de carruagem com uma réplica francesa do séc. XVIII e diversão garantida com a presença do Padre Dinho.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Parobé - RS

Origens e fundação de Parobé – um pouco de história

Situada na confluência dos rios dos Sinos e Paranhana, mais precisamente em sua margem direita, Parobé surgiu na segunda metade do século XIX do desmembramento da Fazenda de José Martins.
Sua grande propriedade com, aproximadamente, três léguas quadradas, era denominada de Nossa Senhora da Conceição do Funil, devido ao arroio que a atravessava e em cuja margem Martins construiu um belo sobrado.
Ali viveu desde meados do século XIX, entre 1830 até sua morte em 1866. Mas bem antes iniciou-se um processo de divisões sucessivas das terras entre seus descendentes. Alguns lotes ou colônias de terras como eram conhecidas, foram vendidas aos colonos alemães que chegaram em 1846 com Tristão Monteiro.
No final do século XIX havia por aqui uma série de pequenas e médias propriedades rurais atravessadas pela antiga estrada da serra e a estrada para Taquara, mas as principais vias de escoamento da produção continuavam sendo os rios, principalmente o Sinos.
Essa situação começou a mudar com a construção da estrada de ferro da antiga VFRGS, trecho de Novo Hamburgo a Taquara. Em volta da estação dos trens estruturou-se uma povoação. Esta, por falta de uma referência mais expressiva tomou por empréstimo o nome dado à estação, numa homenagem ao Engenheiro João Pereira Parobé, secretário de obras do Estado e responsável pela obra. A partir de sua inauguração, no dia 15 de agosto de 1903 a povoação cresceu rapidamente. Já, em 1906, instalou-se o Cartório e Registro Civil e, em 1908, foi elevada a categoria de 3º distrito de Taquara.
Abriu-se, na década de 40, uma nova fase de crescimento para a vila que, de certa forma, permanece até hoje.
Inicialmente essas fábricas apre sentavam trabalho para os moradores da povoação, mas logo começaram a atrair os habitantes da zona rural e de municípios próximos, como Rolante, Santo Antonio, São Francisco de Paula.
Já, num segundo momento, na década de 70, o início das exportações de calçados fez com que as empresas crescessem, aumentando o número de empregos. Uma nova onda de migração trouxe para cá pessoas vindas de municípios mais distantes e, até de outros estados.
Formou-se em 1980, uma comissão Emancipacionista, para tornar Parobé um município independente de Taquara. Em conseqüência, no dia 25 de novembro de 1981, a Assembléia legislativa aprovou o pedido de emancipação, marcando o Plebiscito para o dia 28 de março de 1982. Nesse dia, 91% dos votantes aprovou e no dia 1º de maio o então Governador Amaral de Souza sancionou a Lei nº 7646, criando o novo município de Parobé.

Igreja São João Batista

Primeiros Habitantes:
As primeiras pessoas que habitaram a região de Parobé foram os indígenas.
Os indígenas que habitaram essa região, desde mais ou menos 3000 anos atrás, não moravam sempre no mesmo lugar e se locomoviam de acordo com a quantidade de alimentos que encontravam (eram nômades).
Moravam em cavernas nos morros ou mesmo em cabanas construídas com materiais encontrados nas matas (cipós, madeiras, folhas de coqueiros, etc.) localizadas próximas dos rios, lagos ou mesmo vertentes, para terem água em abundância.
Os primeiros povoadores brancos chegados aqui na região mais ou menos nas últimas décadas do século XVIII, eram os luso-brasileiros, vindos de Santo Antonio, Viamão, Gravataí e outros lugares, e mesmo alguns imigrantes portugueses.

Interior da Igreja São João Batista

Origem do nome Parobé:
Em 1904 foi inaugurada a estação ferroviária que recebeu o nome Parobé, em homenagem ao engenheiro João José Pereira Parobé, secretário de obras públicas do estado e engenheiro responsável pelo projeto ferroviário Novo Hamburgo – Taquara -Canela.
Assim, a própria localidade passou a ser denominada Parobé.

Com uma superfície de 104 km², ocupa apenas 0,04% do território Gaúcho, que é de 282480 km². Dessa superfície, 65 km² são de área urbana e 35 km² de área rural. Parobé tem uma população estimada em 51.634 habitantes segundo o IBGE 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Coronel Barros - RS

HISTÓRICO

O Municipio de Coronel Barros localiza-se da região do Planalto Médio, caminho de integração com a Argentina, acesso á região das Missões. Sendo pertencente a Rota do Yucumã.

Pórtico de Entrada da Cidade

Coronel Barros é um município de pequeno porte, criado em 20 de março de 1992, pela Lei nº 9.575, que até a sua criação constituía o 3º Distrito do município de Ijuí. Localiza-se na região do Planalto Médio,  a 20 KM da cidade de Ijuí, junto a BR 285. A colonização de Coronel Barros deu-se a partir do ano de 1915, quando inúmeras famílias vindas das Colônias Velhas de Venâncio Aires, Estrela, Lageado e Montenegro, além de imigrantes e filhos de imigrantes, todos predominantemente alemães, que aqui se instalaram, atraídos pela fertilidade do solo (terra vermelha). Em 1956, o povoado de Coronel Barros foi elevado à categoria de Distrito de Ijuí, sendo seu primeiro Sub-Prefeito  o Senhor João Alfredo Scherer. A partir da instalação do município, teve como primeiro Prefeito o Senhor Olivar Scherer, que foi empossado em 1º de janeiro de 1993.
Igreja Luterana - Congregação "Cristo"
A comunidade de Coronel Barros possui 2.430 habitantes; conta com uma Escola Municipal que atende aos alunos do Ensino Fundamental  de todo o município, tendo um alto índice de alfabetização. Na área da saúde, a comunidade conta com o atendimento do Centro Municipal de Saúde.
O município tem sua economia baseada na produção primária, com destaque para as culturas de soja, milho, trigo e pastagens. Em segundo plano, vem a produção do leite, a pecuária de corte e a piscicultura, contando também, com uma das melhores reservas basálticas da região, exploradas por duas mineradoras. Culturalmente o município conta com o Centro Cultural 25 de Julho e com o CTG Francisco Casalini. Deste modo Coronel Barros busca continuamente inovar, modernizar e aperfeiçoar as estruturas já existentes, direcionando suas ações políticas para a melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos, sem descuidar dos valores éticos e morais herdados dos antepassados.
 




População: 2.441 habitantes
Homens: 1.213
Mulheres: 1.228
Área Total: 161,0 km²
Dens. Demográfica: 15,16 hab/km²
Altitude: 311 m
DDD: 55
CEP: 98735-000
Site Oficial:
www.coronelbarros.rs.gov.br

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Bossoroca - RS

Histórico

Prefeitura
Até meados do século XVII, os Guaranis eram senhores da região. A partir daí, brotaria o ciclo da civilização Jesuítica/ Guaranítica (16621757), introduzindo a cultura européia. Durante o período, Portugal e Espanha digladiavam-se pela posse da região chamada de "Estâncias de São Tomé". A solução do confronto territorial levou a extinção do projeto de colonização jesuíta, permanecendo a região semi-abandonada por quatro décadas. Em 1801, o aventureiro Borges do Canto tomou posse definitiva dos Sete Povos das Missões para Portugal, integrando-a a comarca gaúcha de Rio Pardo. A mesopotâmia entre os rios Inhacapetum, Icamaquã, Piratini e Uruguai, onde depois surgiria Bossoroca, passou a se denominar Rincão do Icamaquã.
Em 1810, as províncias tornaram-se independentes e, em 1816, o até então "Sete Povos" do território missioneiro, foi fracionado em Freguesias. Os campos de Bossoroca permaneceram como parte da Freguesia de São Borja. Em 1834 a freguesia passou à vila e Bossoroca à 4º Distrito da mesma.
Entre 1800 e 1830, com a concessões de sesmarias de campos pelo governo português, chegou um dos pioneiros ao Distrito, José Fabrício da Silva, que acampou no local logo apelidado de Igrejinha. Este nome generalizou-se e passou a identificar o Distrito. A origem do nome se deve a morte de um dos filhos de José Fabrício da Silva, o qual foi sepultado no campo, em túmulo semelhante a uma pequena igreja, tornando-se referência geográfica.
Na Igrejinha, pernoitavam carreteiros, tropeiros e viajantes, pois o local oferecia abrigo e boa aguada, além de ficar próximo a estrada geral. A vertente d'água ficava dentro de enorme barroca, a qual os nativos chamavam iby-soroc - "boçoroca". O quarto distrito, além de Igrejinha e Bossoroca, no futuro também teria os apelidos de Capão da União e Vila dos Cata-ventos.
Com a evolução administrativa de São Luiz Gonzaga A região de Bossoroca passou a ser parte deste. Quando o incipiente povoado contava com nove casas, recebeu impulso com trinta hectares doados pela Vva. Paulina Alves Pereira à prefeitura para loteamento urbano (1938), sendo então criado o terceiro distrito, chamado de Igrejinha e logo alterado para Bossoroca. Gradualmente ocorreu o loteamento da Vila com a construção de mais casas, ruas e praça.
Em 1952, formou-se uma comissão pró-emancipação, dirigida por Leoveral de Sousa Oliveira, Avelino Cardinal, Marcos Fabrício da Silva e João Cândido Dutra. A 4 de março de 1967, em sessão pública, ocorreu a instalação do município de Bossoroca. O Presidente Castelo Branco nomeou Avelino Cardinal, como interventor federal, o qual recusou, sendo então nomeado João Candido Dutra. A primeira eleição para prefeito e vereadores deu-se em 15 de novembro de 1968, consolidando-se o município de Bossoroca.

Filhos Ilustres
Bossoroca é terra natal do cantor e compositor Noel Guarany. Também foi nas terras onde atualmente pertencem à Bossoroca (na época pertencia à São Luiz Gonzaga) que nasceu o payador e poeta Jayme Caetano Braun, além do Grande narrador de Rodeios, Jobe Iraçú Silveira dos Santos. Jayme é considerado como expoentes da cultura gaúcha. Além de talentos da cultura, um grande expoente da política brasileira nascido lá é Olívio Dutra, ex-prefeito de Porto Alegre, ex-governador do estado do Rio Grande do Sul e ex-ministro das cidades.

Noel Borges do Canto Fabrício da Silva, o Noel Guarany, era descendente de italianos e índios guaranis, e nasceu em 26 de dezembro de 1941, na Bossoroca, então um distrito de São Luiz Gonzaga, Rio Grande do Sul.
Túmulo de Noel Guarany
Na adolescência, aprendeu, de maneira autodidata, o idioma guarani, bem como a compor, tocar e cantar.
Na década de 1960 percorreu diversos países latino-americanos, onde colheu diversos ensinamentos que utilizou como subsídio para criação de suas músicas durante toda a sua futura carreira.
No final da década, apresentou alguns programas radiofônicos nas rádios de Cerro Largo e São Luiz Gonzaga, bem como nas rádios Gaúcha e Guaíba de Porto Alegre, RS.
Em 1970, lançou, em conjunto com Cenair Maicá, com o qual vinha se apresentando pelo Rio Grande do Sul e em festivais na Argentina, um compacto simples, com as músicas Filosofia de Gaudério e Romance do Pala Velho.
No ano de 1982, Noel Guarany, já com os primeiros sintomas da doença, começou a afastar-se dos palcos, e acabou redigindo uma carta aberta à imprensa, na qual reclama do tratamento recebido pela gravadora.
Em 1985 retira-se definitivamente dos palcos, em cumprimento ao prometido na carta de 1983.
No ano de 1988, em conjunto com Jorge Guedes e João Máximo, lança o disco A Volta do Missioneiro.
Nos próximos 10 anos, o grande gaúcho, cada vez mais debilitado por uma doença degenerativa no cérebro, permaneceu recolhido em seu sítio na localidade de Vila Santos, no município de Santa Maria.
Morreu no dia 06 de outubro de 1998, na Casa de Saúde de Santa Maria, tendo sido enterrado em Bossoroca, sua terra natal.
Fontes:
http://letras.terra.com.br/noel-guarany/262170/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bossoroca em Fev 2011

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Bento Gonçalves - RS

Pórtico de Entrada da Cidade
Em 1875 inicia a imigração italiana na Encosta Superior do Nordeste, originando as Colônias de Dona Isabel (hoje Bento Gonçalves), Conde D` Eu (hoje Garibaldi) e Nova Palmira (hoje Caxias do Sul).
A Colônia Dona Isabel (Bento Gonçalves), criada em 1870, já era conhecida como Região da Cruzinha, devido a uma cruz rústica, cravada sobre a sepultura de um possível tropeiro ou traçador de lotes coloniais. Era época do escambo, da troca de mercadoria por mercadoria. A Colônia Dona Isabel sediava um pequeno comércio no qual os tropeiros faziam paradas para descanso.
Em 24 de dezembro de 1875, os núcleos do Planalto começaram a receber novos imigrantes e em março de 1876, o Presidente do Estado José Antonio de Azevedo Castro, anunciava a existência de 348 lotes medidos e demarcados e uma população de 790 pessoas, sendo 729 italianos. Simultaneamente pioneiros oriundos do Tirol Austríaco e Vêneto chegaram à esplanada onde hoje está situada a Igreja Matriz Cristo Rei.
Em 1881 inicia a abertura da primeira estrada de rodagem ligando a Colônia Dona Isabel a São Jõao de Montenegro (hoje Montenegro). O início do povoamento foi marcado por inúmeras dificuldades. Em 1877 a Colônia Dona Isabel sediava três casas comerciais, duas padarias, uma fábrica de chapéus e um total de 40 casas comerciais que ofereciam serviços e produtos diversos em todo o território da colônia.

O desmembramento da Colônia Dona Isabel do município de Montenegro, foi oficializado pelo ‘Acto’ 474, de 11 de outubro de 1890, assinado por Cândido Costa, que constituiu o município de Bento Gonçalves. O nome foi dado em homenagem ao general Bento Gonçalves da Silva, chefe da Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul de 1835 a 1845.
Bento Gonçalves deu seu primeiro impulso de progresso com a vinda da agência do Banco Nacional do Comércio e Banco de Pelotas. Entre os anos de 1919 e 1927 ocorrem a instalação da luz elétrica, da estação transformadora e da rede de distribuição. É também inaugurado o Hospital Dr.Bartholomeu Tacchini.
Em 1950 a população era de 22.600 habitantes. As principais atividades econômicas eram as do setor agrícola. Contudo, começaram a surgir várias indústrias, como de acordeões, laticínios, móveis, curtume, fábrica de sulfato e vinícolas. Em 1967 Bento Gonçalves passa por uma grande transformação, considerada um marco histórico.

A Igreja Matriz Cristo Rei, edificada em estilo gótico moderno, foi inaugurada em 14 de novembro de 1954, levando cinco anos para ser construída.
Seu interior possui um vão de 40 metros de altura e 03 altares. Numa das naves laterais está localizada a “fonte de água benta”, onde simbolicamente dois anjos seguram a pia sobre a qual está a torneira com a “água benta”. A obra foi realizada em tijolo e revestida de cimento com pigmentação amarela pelo escultor alemão Alfredo Staege.
As janelas são vitrais com ornamentos de brocados e suas colunas são espigões subindo ao espaço. Para visitação, ligar com antecedência.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cruzeiro Marítimo - Águas Brasileiras

M S C   -   Música


Irmão gêmeo do MSC Orchestra, o MSC Musica é um navio que segue o mesmo sucesso do irmão.
Com todo o conforto, design e requinte, com capacidade para 3.100 hóspedes, o navio possui 1.275 cabines sendo mais de 800 cabines externas com varandas.
Além do autêntico design italiano, o estilo sofisticado e elegante
.

Ficha Técnica

1275 cabines ~ 3.013 hóspedes
Tonelagem: 92.409
Largura: 32.2m
Comprimento: 293.8m
Velocidade: 23 nós
N° de tripulantes: 987 aprox.
N° de decks: 13
N° de elevadores: 13
Voltagem: 110/220v


Cabines internas: 275
Cabines externas: 173
Cabines externas com varanda: 809
Suítes com varanda: 18.
SPA, Solarium,
percurso de jogging, shuffeboard,
minigolf, centro esportivo,
discoteca, área infantil,
vídeo game, 1 piscina infantil,
2 piscinas para adultos,
4 jacuzzis, salão de beleza,
joalheria, sala de poker, cassino,
shopping, galeria fotográfica,
biblioteca, sala de leitura,
centro médico, restaurantes,
bares, teatro com capacidade para 1240 hóspedes

.


 
  
Realizei este Cruzeiro, com saida do Rio de Janeiro em 30/01/2011.
31/01 - Navegação
01/02 - Salvador - BA
02/02 - Maceió
03/02 - Ilhéus
04/02  - Navegação
05/02 - Rio de Janeiro
06/02 - Porto Alegre/Canguçu 
  


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Piratini-RS - Palácio da República Riograndense

            Foi construído em 1826, prédio onde funcionou o Governo da República Rio-grandense no período Farroupilha e está localizado na rua Gomes Jardim, 104. Trata-se de um dos prédios mais típicos e interessantes de sua época. É único no gênero, no Rio Grande do Sul e no Brasil, com seu "fogão gaúcho" de chão e chaminé sete bocas, tipo árabe, com pátio murado e posto interno. Está ao lado do sobrado onde funcionou a Casa da Câmara, quando da instalação do município.
           Atualmente, funciona a Secretaria Municipal  de Turismo, Industria, Comércio e Serviços.

Jaguarão-RS - Enfermaria, Igreja e Ponte

ENFERMARIA

Foi construída em área doada pelo exército, em 1880, em estilo neoclássico, localizada no Cerro da Pólvora, para servir como enfermaria militar e, depois, como prisão para presos políticos. A construção foi comandada pelo capelão militar Carlos Soares, no mesmo ano e terminada em 1883. É considerado patrimônio Turístico tombado pelo IPHAE.
Localização: Cerro da Pólvora

Matriz do Divino Espirito Santo

Templo católico que começou a ser construído em 1847, em estilo barroco, sendo concluído em 1875, com altares de madeiras esculpidos à mão, possui belíssimos vitrais e um Parlatório em Mármore de Carrara. As imagens sacras datam da época de usa conclusão e algumas possuem o tamanho natural. Teve como 1º sacerdote o Pe. Joaquim Lopes Rodrigues.
Localização: Rua: Carlos Barbosa em frente a Praça Dr. Alcides Marques.


Ponte Internacional Barão de Mauá

Essa magnífica obra de engenharia que une o Brasil e o Uruguai, foi inaugurada em 31 de dezembro de 1930. Seu início deu-se no ano de 1927. Seu nome foi uma homenagem a Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá, pela atuação como agente financeiro entre os dois países. A ponte mede 2.113, 86 cm de comprimento, sendo 276 m sobre o Rio Jaguarão, tendo 13 metros de largura. Na sua parte central existe uma via férrea (atualmente desativada devido ao peso que compromete suas estruturas), com duas bitolas, ladeada por duas faixas de 3 m cada uma, para veículos; as faixas possuem ao longo do comprimento, calçada para pedestres. Na construção da ponte trabalharam 6.215 operários de diversas nacionalidades.
UMA CURIOSIDADE: A histórica Ponte Mauá, que liga Jaguarão à cidade uruguaia de Rio Branco, não custou um centavo aos cofres do Império. A obra ficou como pagamento por uma dívida assumida no século XIX. Naquele tempo, o general argentino Juan Manuel de Rosas ameaçava a liberdade do recém emancipado Uruguai. Para auxiliar o país amigo, vários empréstimos foram concedidos por D. Pedro II. O Uruguai salvou-se, mas, em compensação, devia cinco milhões de pesos, em 1919. Para acertar as contas, as duas nações fecharam o “Tratado da Dívida”. Após três anos de obra, a dívida virou ponte.

Rio Grande-RS - Praia do Cassino

A Praia do Cassino está localizada na cidade do Rio Grande, no estado do Rio Grande do Sul. Com mais de cem anos, é considerado o balneário marítimo mais antigo do Brasil (1890) e o foi o primeiro do estado. O seu início fica a 18 quilômetros do centro da cidade do Rio Grande (RS).
Criada para ser um centro de turismo pela Companhia de Bondes Suburbanos da Mangueira, subsidiária da Companhia Carris Urbanos, tomando vantagem da linha férrea entre Bagé e Rio Grande, que foi depois expandida até a então Costa da Mangueira.
O diretor da companhia, Antônio Cândido Sequeira, buscou investidores entre os membros da sociedade do Rio Grande e, com apoio do governo estadual, conseguiu desapropriar as terras do local, visando criar um balneário nos moldes dos que existiam na Europa e no Uruguai. Ao ser inaugurada em 26 de janeiro de 1890, abrangia três quilômetros ao longo da costa por dois quilômetros de largura, cortados ao meio por uma linha férrea que levava ao Rio Grande. Mais tarde, recebeu a denominação de Villa Sequeira, em homenagem ao seu idealizador.
O balneário do Cassino tornou-se o centro de lazer de grandes empresários - em geral descendentes de alemães, portugueses, ingleses ou italianos que vinham com muito dinheiro para se deliciar com luxuosidade do Hotel Atlântico. Sendo assim, a origem do nome Cassino, seria justamente por causa dos jogos que eram realizados no hotel. A perseguição a italianos e alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, e a proibição do jogo de roleta, em 1946, causaram danos à economia local. . Nos últimos anos, o balneário conseguiu reverter essa situação com uma série de atrações e curiosidades turísticas.
Consta no Guiness Book (Livro dos Recordes), a lenda que seria a maior praia em extensão do mundo - tendo assim mais de 240 km de comprimento, se estendendo desde o (cidade do) Rio Grande até o Chuí .Porém esse não é o seu tamanho real,pois sua extensão se limita a divisa dos municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, que é a reserva ecológica do Taim.

NAVIO ENCALHADO


Na Praia do Cassino, a 12 km do Monumento a Iemanjá, em direção ao Chuí, encontra-se um navio encalhado na beira da praia. Em 1975, após enfrentar uma forte tempestade, o navio Altair não conseguindo manter-se no curso, terminou sendo arrastado para a praia. O local além de ser um excelente ponto para pesca, favorece também a prática de surf.
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Encruzilhada do Sul-RS - Praça e Igreja Matriz

ENCRUZILHADA DO SUL - RS

PRAÇA DR. OZY TEIXEIRA

 Em homenagem ao último Intendente Municipal e também 1º Prefeito do município, já foi chamada de Praça Municipal e Praça Conde d'Eu e praça Júlio de Castilhos. Hoje leva o nome do prefeito que mandou ajardinar aquele local e mudou a fisionomia de nossa cidade, naquele tempo distante de 1928. Esta é a praça municipal, onde acontecem as cerimônias cívicas e demais eventos populares. Na praça Dr. Ozy Teixeira se encontra o Altar da Pátria, a Pira, majestoso monumento de arte, trabalho em granito de quatro cores, extraído das jazidas de granito de Encruzilhada do Sul. A Pira foi inaugurada em 31 de agosto de 1942, com o fogo simbólico vindo de São João Del Rei - Minas Gerais.. O projeto do pintor Augusto Gabrielli , foi talhada pelo mestre de cantaria Fernando Romagnoli e montada pelo construtor José Fossa . Nesta praça também se encontra o monumento em homenagem a Tiradentes.

IGREJA MATRIZ

Igreja Matriz de Santa Bárbara - Foi construída pelo construtor Francisco Haillot, de nacionalidade francesa. Esse artista foi também responsável pelo planta da igreja. Mas ele não viu a igreja pronta, faleceu e foi enterrado em terras encruzilhadenses, no Cemitério que existiu no local onde hoje existe a Escola Barão do Quarai. Na planta original havia duas torres. Como os recursos não eram suficientes e o desejo de ver terminada a obra era muito grande, resolveram os responsáveis pelo projeto simplificar a obra, optando por completá-la com uma torre apenas. A última etapa da obra foi concluída, pelo italiano residente no município, Antônio Labriola.
Em 1866 foi a bênção e colocação da pedra fundamental - construtor Haillot.
Em 1880 - bênção do templo inconcluso.
Em 1889 - conclusão do templo pelo artista Antônio Labriola. Era pároco, naquela época, o estimado sacerdote o Pe. Domingos Palermo.
Em 1973 foi concluída a reforma que ampliou a Igreja de Encruzilhada.
Na igreja se encontram os restos mortais do Pe. Nicolau Hanquete. Padre Nicolau foi pároco da Igreja de Santa Bárbara da Paróquia de Encruzilhada do Sul por 53 anos. Catequisou várias gerações de encruzilhadenses. Pelos serviços que prestou a comunidade, o povo achou que ele deveria repousar na Igreja, mais perto do povo que tanto amou.

Maceió-AL - Memorial à República

MACEIÓ - AL

MEMORIAL À REPÚBLICA

O Memorial à República foi inaugurado em 15 de novembro de 2005, na cidade de Maceió, capital do estado de Alagoas, em homenagem aos dois Marechais alagoanos.
Pelo fato de o primeiro presidente da república ter sido alagoano, o governo do estado decidiu homenagear a república com esse museu.
Com uma arquitetura moderna elaborada pelo alagoano Alex Barbosa, o Memorial é um espaço no qual as pessoas podem saber um pouco mais da história da República e conferir exposições itinerantes trocadas a cada mês e vindas de diversas partes do país.
Mensalmente, o Memorial à República recebe uma média de 800 pessoas e o número de visitas só tende a crescer durante a alta temporada, já que, além de tudo, foi construído em um local privilegiado pela vista e pelo som do mar. “O pôr-do-sol aqui é lindo”, destaca a gerente do Memorial, Andréa Azevedo.
Funcionários da Secretaria de Estado da Cultura ficam à disposição do público diariamente para acompanhar as visitas. Em um espaço chamado de “Salão Verde” — visitantes têm a oportunidade de viajar no tempo e conhecer, por meio de fotografias, A Galeria dos Presidentes Republicanos, com todos os presidentes da República Federativa do Brasil - um total de 35, com exposição permanente sobre a república federativa do Brasil. Um brasão fixado no teto da sala, também chama a atenção de quem passa por lá.
O monumento é dividido em dois andares, o primeiro onde tem uma vista magnífica da praia e do porto, e onde ficam as bandeiras de todos os estados da federação, e o subsolo onde fica o auditório, a loja e um pequeno museu.
Fica localizado na Avenida da Paz, próximo à região central da cidade e do bairro histórico do Jaraguá.

Obs.: Ao fundo da 1ª foto está o Navio MSC Música, que nos conduziu até Maceió-AL.

Rio de Janeiro-RJ - Corcovado

RIO DE JANEIRO - RJ

CORCOVADO



O Corcovado é um dos morros da cidade do Rio de Janeiro, célebre no Brasil e no mundo pela sua estátua do Cristo Redentor de 38 metros de altura.
O Cristo Redentor é um dos principais símbolos do país e oferece uma privilegiada vista panorâmica da cidade do Rio de Janeiro. Em 2003 foram concluídas as obras de instalação de elevadores e escadas rolantes no local. Antes, era preciso vencer 220 degraus para desfrutar da paisagem. No dia 7 de julho de 2007, a estátua do Cristo Redentor foi eleita em uma votação uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo. A votação teve o patrocínio da ONU, porém, sem ter um caráter oficial.
O morro do Corcovado possui 710 metros de altura e encontra-se no Parque Nacional da Tijuca. O Corcovado situa-se ao oeste do centro da cidade, mas mesmo assim pode ser observado desde longas distâncias.
Acesso
Corcovado visto da Urca
O pico do Corcovado e a estátua do Cristo Redentor podem ser alcançados através de uma via de acesso para pedestres, pela rodovia inaugurada na década de 1930 no bairro do Silvestre ou por meio de dois carros de trem elétrico na menor ferrovia do mundo, com 3.824 metros de comprimento, inaugurada por D. Pedro II, com tração a vapor, em 9 de outubro de 1884, que em 1912 passou a ter tração elétrica.
Da Estação do Corcovado, no Cosme Velho, é possível pegar os trens que saem a cada meia hora e levam vinte minutos para atravessar a floresta e chegar ao topo.

Rio de Janeiro-RJ - Cristo Redentor

RIO DE JANEIRO - RJ

CRISTO REDENTOR

O Cristo Redentor é um monumento de Jesus Cristo localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Está localizado no topo do Morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado às 19h 15min do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Um símbolo do cristianismo, o monumento tornou-se um dos ícones mais reconhecidos internacionalmente do Rio e do Brasil. No dia 7 de julho de 2007, em Lisboa, no Estádio da Luz, foi eleito uma das novas sete maravilhas do mundo. Dos seus 38 metros, oito estão no pedestal e 30 na estátua, a qual é a segunda maior escultura de Cristo no mundo, atrás apenas da Estátua de Cristo Rei.
Em uma pesquisa realizada pela revista América Economia, no ano de 2011, o Cristo Redentor foi considerado por 23,5% dos entrevistados como o maior símbolo da América Latina. A pesquisa foi feita pela internet e reuniu a opinião de 1.734 executivos de todos os países da região.

História
A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência.
A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824, no Silvestre. Já a estrada de ferro teve o primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3800 metros de extensão, foi a primeira a ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado e revestido de um mosaico de triângulos de pedra-sabão, originária da região de Carandaí, Minas Gerais.

Inauguração

Na cerimônia de inauguração, no dia 12 de outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria acionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal elétrico que seria retransmitido para uma antena situada no bairro carioca de Jacarepaguá, via uma estação receptora localizada em Dorchester, Inglaterra, tudo a convite de Assis Chateaubriand. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi acionada diretamente do local. O sistema de iluminação original foi substituído duas vezes: em 1932 e no ano 2000.