quinta-feira, 28 de julho de 2011

São Pedro do Sul - RS

 

História

Pórtico de Entrada
A formação da cidade data de 1866, quando Crescêncio José Pereira doou 14 hectares de terra para edificação de uma capela e distribuiu gratuitamente terrenos para quem quisesse aqui residir. Até o ano de 1926 pertenceu à Santa Maria, e a 22 de março de 1926 conseguiu sua emancipação político/administrativa, através do decreto Estadual nº. 3624. Teve ao longo de sua história vários nomes: "São Pedro do Rincão", "Rincão de São Pedro", "São Pedro" e finalmente "São Pedro do Sul".

Geografia

Localiza-se a uma latitude 29º37'14" sul e a uma longitude 54º10'44" oeste, estando a uma altitude de 173 metros.
Possui uma área de 873,592 km² e sua população em 2010 era de 16.371 habitantes.
Fica a 38 km de Santa Maria e a 358 km da capital, Porto Alegre, com acesso pela BR-287.
Aniversário: 22 de março
Fundação: 22 de março de 1926
Gentílico: são-pedrense
Lema: Cidade que Seduz
Mesorregião: Centro Ocidental Rio-grandense IBGE/2008
Microrregião: Santa Maria IBGE/2008
Municípios limítrofes: Santa Maria, São Martinho da Serra, Toropi, Mata, São Vicente do Sul, Quevedos e Dilermando de Aguiar.
Densidade: 18,74 hab./km².
Altitude: 173 m
Clima: subtropical
 
Etnias: a etnia que predomina é a alemã. A população conserva consideravelmente os hábitos e costumes de seus ascendentes, ficando em segundo lugar a etnia italiana.
Religião: a religião predominante entre a população é a católica romana, seguida por numerosos protestantes, principalmente do ramo pentecostal, destacando-se a igreja assembléia de deus, igreja do evangelho quadrangular, entre outras.
Paleontologia: destaca-se por possuir a maior reserva de fósseis vegetais do planeta. Fósseis de madeiras petrificadas de mais de 200 milhões de anos. No local também foram encontrados 12 fósseis de dinossauros e, entre eles, o stahleckeria potens, considerado o maior e mais importante réptil até hoje encontrado na américa do sul. Todos estão expostos atualmente no museu da universidade de tübingen - alemanha.
A cidade tem dado grandes contribuições para a paleontologia mundial. O sítio paleontológico chiniquá está localizado à 20 km da cidade. Possui muitos parques e museus de paleontologia. Possui o museu paleontológico e arqueológico walter ilha com fósseis do geoparque da paleorrota.
Na localidade da pedra grande, há aproximadamente 10km da cidade, encontram-se inscrições rupestres que remontam a 1000 anos antes de cristo.

Dia da paleorrota: nos dias 21 e 22 de maio de 2011, foi realizado o primeiro dia da paleorrota, onde os museus de paleontologia da grande porto alegre, candelária, santa maria, são pedro do sul e mata, abriram suas portas para a visita de turistas. O dia da paleorrota deverá ocorrer todo ano no mês de maio durante a semana nacional do museu. Nesta mesma semana, no dia 17 de maio, é o aniversario da cidade de santa maria. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro_do_Sul_%28Rio_Grande_do_Sul%29

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ANDRÉ DA ROCHA - RS

André da Rocha é o divisor da Serra Gaúcha com os Campos de Cima da Serra. Suas coordenadas geográficas são: 28 37’ 50” de latitude Sul e 51 34’ 18” de longitude.
Relevo: Apresenta um relevo de Planalto em que predominam as coxilhas levemente onduladas em sua maior parte, com uma pequena área mais acidentada próxima ao Rio Turvo. A altitude média está na faixa dos 800 metros em relação ao nível do mar.
Clima: Clima temperado com as quatro estações bem definidas, invernos rigorosos e verões amenos.
Hidrografia: O rio mais importante é o Turvo, afluente do Rio das Antas. O município é banhado por mais dois rios: o da Prata e o Chimarrão.
Vegetação:  As matas nativas são repletas de araçás, camboins, canelas, camboatás, pitangueiras, cerejeiras, sendo que os pinheiros sobressaem soberanos em toda a região.
População: Um dos municípios de menor população do Estado. 1266 habitantes, segundo o IBGE 2007, sendo distribuídos 33,6% na zona urbana e 66,4% na zona rural.

História
Por volta de 1700, os primeiros jesuítas espanhóis chegaram à região e encontraram somente índios, conhecidos pelo nome genérico de Caigangues ou Coroados. As primeiras tentativas de adentramento do território tinham como objetivo a caça ao gado e a dilatação de fronteiras. O povoamento aconteceu no ano de 1840, com a chegada do primeiro proprietário da Fazenda do Prata, Bernardo Fialho de Vargas, natural de Taquari. A Fazenda do Prata limitava-se com a Fazenda São João, de João Mariano Pimentel, poderoso tropeiro paulista.  
 
Bernardo de Vargas vendeu a Fazenda do Prata ao lagunense Manoel Pereira Vieira, que veio a falecer com 51 anos em maio de 1902. Neste período a Fazenda passou a denominar-se Fazenda dos Vieiras. Outros pioneiros foram Joaquim Antonio Fernandes e João de Souza Dias, que foi o primeiro proprietário da Fazenda São Crispim, localizada no Chimarrão.
O distrito de André da Rocha, na época, pertencia a Lagoa Vermelha e foi criado pela lei número 32 de 08 de novembro de 1904 e contava, nesta data, com oito habitações e uma Capela. Os primeiros sintomas de progresso da Vila surgiram com a fundação de uma fábrica de laticínios o que deu margem para que a Vila fosse conhecida por muito tempo como “Fábrica”. Em 1905, foi instalado o Cartório de Registro Civil, tendo como primeiro titular Renato D’Avila. Em 1918, surgiu o primeiro estabelecimento comercial de propriedade de João Crispim Dias em sociedade com Amantino Vieira Hoffmann. Mais tarde, esse estabelecimento foi adquirido por Tarquínio Calliari. O primeiro médico também se estabeleceu na comunidade nessa época, Miguel Ângelo de Pata. O primeiro Juiz da Comarca de Lagoa Vermelha, Manoel André da Rocha, foi quem criou o Distrito, que em sua homenagem levou o nome de André da Rocha. Mais tarde, nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, chegando à Presidência do mesmo. Ainda foi o primeiro Reitor e Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, criando a faculdade de Direito.
Por ter o menor colégio eleitoral do Estado e uma vasta área territorial, com sua maior parte da população situada na zona rural, André da Rocha, por esta peculiaridade própria adotou o slogam “O Pequeno Grande Pago”.
O município emancipou-se em 12 de maio de 1988, segundo a Lei número 8.629 do município mãe Lagoa Vermelha.

sábado, 16 de julho de 2011

Pelas Estradas do Rio Grande - 1

Pejuçara é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º25'24" sul e a uma longitude 53º39'21" oeste, estando a uma altitude de 449 metros. Sua população é de 3.973 habitantes. Possui uma área de 414,78 km²
http://www.pejucara.rs.gov.br

Panambi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º 17' 33" sul e a uma longitude 53º 30' 06" oeste, estando a uma altitude de 480 metros. Sua população estimada em 2010 era de 38.068 habitantes. Possui uma área de 491,48 km².
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panambi

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PORTO ALEGRE - RS

Igreja Nossa Senhora das Dores

Em 1752, Portugueses vindos dos Açores estabeleceram-se à beira do Guaíba e formaram o primeiro núcleo da futura cidade de Porto Alegre, próximo de onde, mais tarde, construiriam a Igreja Nossa Senhora das Dores. Membros da irmandade devota a Nossa Senhora das Dores rezavam missas na Igreja Matriz, atual Catedral Metropolitana, até 1807, quando resolveram construir o seu próprio templo, lançando a pedra fundamental em um terreno entre as ruas do Cotovelo e da Praia, às margens do Guaíba. No início, esmolas eram levantadas pela comunidade local para construir e decorar a igreja.
Em 1813, inaugurada a Capela-Mor, foi realizado o translado da imagem de Nossa Senhora das Dores; a partir de então, as energias e esmolas se voltaram para a construção do interior da igreja.
No período inicial da construção, um negro forro conhecido como preto José, era o responsável pelas medidas da obra, levando a crer que escravos participaram da construção da igreja, embora em minoria se comparados aos operários contratados.
Porto Alegre, capital da província que foi palco de inúmeros conflitos, passou por períodos nos quais careceu de verbas para investir na cidade, quando nem mesmo para esmola havia dinheiro circulando. A Igreja das Dores, mesmo com as obras paralizadas, permaneceu com suas portas abertas.
Em 1857, com a cidade entrando em um novo período de crescimento, foi retomada a construção da Igreja, com espaço para um hospital, que atenderia os membros necessitados da Ordem. Provavelmente por falta de verbas, esse espaço nunca foi utilizado. O governo da Província chegou a solicitar à Irmandade, em 1865, que os enfermos da guerra contra o Paraguai fossem tratados ali, porém não foram encontradas notícias sobre o uso do espaço do hospital pelos soldados feridos.
Na década de 1860, foi colocado o madeiramento do telhado e a abóbada da nave sob a coordenação do Mestre João Couto e Silva. Em 1866, após a pintura do teto, realizada pelo artista Germano Traub, o corpo da igreja foi inaugurado. Nos anos seguintes, foi construída a escadaria para a Rua da Praia.
No início do século XX, Porto Alegre contava com arquitetos e engenheiros de origem germânica,  e o ecletismo em voga na Alemanha, foi apresentado e aprovado pela Irmandade para o projeto da igreja, sob a responsabilidade do arquiteto Julio Weise. A construção seguiu até 1903 quando a igreja foi, finalmente, inaugurada, apresentando corpo em estilo colonial português com fachada eclética: frontispício e altas torres, ornamentados com esculturas em gesso.
Em 1938, a pedido da comunidade, A Igreja Nossa Senhora das Dores foi tombada pelo IPHAN  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional por seu valor artístico e arquitetônico, na categoria de Sítio Histórico Urbano Nacional.
Está localizada no seguinte endereço:
Rua Riachuelo, 630 - Centro
Porto Alegre - RS, 90010-272