quarta-feira, 31 de outubro de 2012

JAQUARI - RS


Jaguari e seus aspectos históricos 

A região, hoje chamada Jaguari, teve como primeiros habitantes os índios Guaranis, até o início do século XVII.

No ano de 1632, chegaram os padres jesuítas que, em noventa dias, reuniram mil e duzentas famílias. No ano de 1888 foram chegando às primeiras famílias italianas vindas de Silveira Martins, que escolheram sus lotes, no local denominado Chapadão – nome que permaneceu – trazendo com eles ferramentas de lavoura. Em 1889, foi fundado o núcleo colonial Jaguari, de origem Guarani. “Jagua-hy”, que significa Rio do Jaguar. Os italianos foram fixando-se nestas terras e, com muitas dificuldades, colonizando-as, sendo que também colaboraram os imigrantes alemães, húngaros, poloneses, russos e portugueses.


Em 1920, Jaguari se emancipava pelo Decreto Estadual nº 2627, de 16 de agosto. Um novo município surgia, como fruto abnegado do trabalho de seus filhos e do laborioso imigrante. A emancipação veio coroar um largo período de esforços reais em benefício do progresso do Rio Grande do Sul.
O Jaguari de ontem lutou pela terra, pela formação da comunidade, pela religio-sidade de um povo. Lutou contra a solidão e a saudade de uma Pátria distante, contra todas as dificuldades da terra a ser explorada...
O Jaguari de hoje vai em busca do trabalho, do progresso, com aspirações altas nas áreas de educação e cultura, pela afirmação do município no contexto do povo gaúcho, no compromisso com as novas gerações, de passar-lhes o amor a sua origem, a sua experiência, trazida de longínquos rincões, e sua verdadeira missão e colaboração com os demais, em alargar o leque do progresso desta terra.
Jaguari limita-se com os municípios de S. Vicente do Sul, Mata, Jari, Santiago, Nova Esperança do Sul e S. Francisco de Assis e situa-se na região Centro-Oeste do Estado.
Possui clima temperado e relevo bastante acidentado, entremeado de vales, cerros e chapadas, guardando uma das mais belas paisagens da região.Possui uma população de 12.488 hab., destes aproximadamente 50% residem na cidade. Sua base econômica é a agricultura e a pecuária. Constitui-se em um município com potencialidades turísticas invejáveis. “Ao longo de sua história adquiriu alguns cognomes, como: “Terra do Vinho”, Terra da Imigração Italiana”, “Terra da Hospitalidade”, “Terra das Belezas Naturais” e “Terra do Grito do Nativismo Gaúcho de Jaguari”. Estes cognomes mostram o verdadeiro perfil do município quanto as suas potencialidades turísticas, que atraem e cativam os visitantes.
A cidade é cortada pelo Rio do Jaguar, ou Rio das Onças. À sua direita, numa curva entre a mata exuberante, está o Balneário Fernando Schiling. À sua esquerda, também às suas margens, é realizada a festa máxima da cidade, “O Grito”, que acolhe visitantes da região sul. É realizado em plena mata, em um pavilhão que acolhe milhares de pessoas no Clube de Caça e Pesca, que se torna uma verdadeira cidade de lona, tendo infra-estrutura para bem receber o turista sob suas sombras e, à noite, o barulho das cachoeiras unem-se às canções, formando plena harmonia entre as barracas. Do local onde se realiza “O Grito”, vê-se o Obelisco, cerro no qual em 1922 foi erguido no topo um monumento para homenagear o Centenário da Independência do Brasil. Para lá chegar, percorre-se uma trilha que, da base ao cume, atinge 100m de altura e nos leva a passar por 15 marcos entalhados em pedra, representando as estações da Via Sacra, e a Gruta N. Sra. de Lurdes. Dentre seus relevos acidentados apresentam-se inúmeros cerros (São Miguel, que possui marco indicativo das primeiras demarcações do início da colonização; o Chapadão, onde o cultivo da uva é muito desenvolvido; e o São Xavier, que marca o encontro da serra com o campo), furnas e grutas. A mais conhecida destas dista 12 Km da cidade, tem infra-estrutura para realização de suas festas anuais, no mês de fevereiro. Não menos bela, mas ainda não explorada, distante 7 Km da cidade está a do Chapadão, dedicada a Santo Antônio

JAGUARI, município situado na região centro-oeste do Estado, tem muita semelhança com algumas regiões da serra gaúcha, pelo seu relevo e pela cultura italiana predominante, que fizeram desta terra o local hoje conhecido como a cidade das belezas naturais, onde sua população vive num clima de muita harmonia.
Os imigrantes italianos, vindos da colônia de Silveira Martins, logo da sua chegada trataram de plantar videiras, muitas delas trazidas da Itália, para produzir o vinho para consumo familiar. Anos mais tarde, quando a produção alcançou níveis maiores e diante da dificuldade de comercialização e transporte para locais mais distantes, foi fundada a Cooperativa Agrária São José Ltda., em 19/03/1932, com o objetivo de receber o vinho elaborado na propriedade rural, padronizar, embalar e comercializar. Esta prática durou poucos anos. Logo decidiram montar a estrutura para a vinificação dentro da Cooperativa.

Fonte: Prefeitura Municipal de Jaguari
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