Jaguari e seus aspectos históricos
A região, hoje chamada Jaguari, teve como primeiros habitantes os índios Guaranis, até o início do século XVII.
No ano de 1632, chegaram os padres jesuítas que, em noventa dias, reuniram mil e duzentas famílias. No ano de 1888 foram chegando às primeiras famílias italianas vindas de Silveira Martins, que escolheram sus lotes, no local denominado Chapadão – nome que permaneceu – trazendo com eles ferramentas de lavoura. Em 1889, foi fundado o núcleo colonial Jaguari, de origem Guarani. “Jagua-hy”, que significa Rio do Jaguar. Os italianos foram fixando-se nestas terras e, com muitas dificuldades, colonizando-as, sendo que também colaboraram os imigrantes alemães, húngaros, poloneses, russos e portugueses.
Em 1920, Jaguari se emancipava pelo
Decreto Estadual nº 2627, de 16 de agosto. Um novo município surgia, como fruto
abnegado do trabalho de seus filhos e do laborioso imigrante. A emancipação
veio coroar um largo período de esforços reais em benefício do progresso do Rio
Grande do Sul.
O Jaguari de ontem lutou pela terra,
pela formação da comunidade, pela religio-sidade de um povo. Lutou contra a
solidão e a saudade de uma Pátria distante, contra todas as dificuldades da
terra a ser explorada...
O Jaguari de hoje vai em busca do
trabalho, do progresso, com aspirações altas nas áreas de educação e cultura,
pela afirmação do município no contexto do povo gaúcho, no compromisso com as
novas gerações, de passar-lhes o amor a sua origem, a sua experiência, trazida
de longínquos rincões, e sua verdadeira missão e colaboração com os demais, em
alargar o leque do progresso desta terra.
Jaguari limita-se com os municípios
de S. Vicente do Sul, Mata, Jari, Santiago, Nova Esperança do Sul e S.
Francisco de Assis e situa-se na região Centro-Oeste do Estado.
Possui clima
temperado e relevo bastante acidentado, entremeado de vales, cerros e chapadas,
guardando uma das mais belas paisagens da região.Possui uma população de 12.488 hab., destes aproximadamente 50% residem na cidade. Sua base econômica é a agricultura
e a pecuária. Constitui-se em um município com potencialidades turísticas
invejáveis. “Ao longo de sua história adquiriu alguns cognomes, como: “Terra do
Vinho”, Terra da Imigração Italiana”, “Terra da Hospitalidade”, “Terra das
Belezas Naturais” e “Terra do Grito do Nativismo Gaúcho de Jaguari”. Estes
cognomes mostram o verdadeiro perfil do município quanto as suas
potencialidades turísticas, que atraem e cativam os visitantes.
A cidade é cortada pelo Rio do
Jaguar, ou Rio das Onças. À sua direita, numa curva entre a mata exuberante,
está o Balneário Fernando Schiling. À sua esquerda, também às suas margens, é
realizada a festa máxima da cidade, “O Grito”, que acolhe visitantes da região
sul. É realizado em plena mata, em um pavilhão que acolhe milhares de pessoas
no Clube de Caça e Pesca, que se torna uma verdadeira cidade de lona, tendo
infra-estrutura para bem receber o turista sob suas sombras e, à noite, o
barulho das cachoeiras unem-se às canções, formando plena harmonia entre as
barracas. Do local onde se realiza “O Grito”, vê-se o Obelisco, cerro no qual
em 1922 foi erguido no topo um monumento para homenagear o Centenário da
Independência do Brasil. Para lá chegar, percorre-se uma trilha que, da base ao
cume, atinge 100m de altura e nos leva a passar por 15 marcos entalhados em
pedra, representando as estações da Via Sacra, e a Gruta N. Sra. de Lurdes. Dentre seus relevos acidentados
apresentam-se inúmeros cerros (São Miguel, que possui marco indicativo das
primeiras demarcações do início da colonização; o Chapadão, onde o cultivo da
uva é muito desenvolvido; e o São Xavier, que marca o encontro da serra com o
campo), furnas e grutas. A mais conhecida destas dista 12 Km da cidade, tem
infra-estrutura para realização de suas festas anuais, no mês de fevereiro. Não
menos bela, mas ainda não explorada, distante 7 Km da cidade está a do
Chapadão, dedicada a Santo Antônio
JAGUARI, município situado na região
centro-oeste do Estado, tem muita semelhança com algumas regiões da serra
gaúcha, pelo seu relevo e pela cultura italiana predominante, que fizeram desta
terra o local hoje conhecido como a cidade das belezas naturais, onde sua
população vive num clima de muita harmonia.
Os imigrantes italianos, vindos da
colônia de Silveira Martins, logo da sua chegada trataram de plantar videiras,
muitas delas trazidas da Itália, para produzir o vinho para consumo familiar.
Anos mais tarde, quando a produção alcançou níveis maiores e diante da
dificuldade de comercialização e transporte para locais mais distantes, foi
fundada a Cooperativa Agrária São José Ltda., em 19/03/1932, com o objetivo de
receber o vinho elaborado na propriedade rural, padronizar, embalar e
comercializar. Esta prática durou poucos anos. Logo decidiram montar a
estrutura para a vinificação dentro da Cooperativa.
Fonte: Prefeitura Municipal de
Jaguari
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