domingo, 13 de novembro de 2011

PEJUÇARA - RS

Conhecendo Pejuçara . . .


Aproximadamente no ano de 1900, inicou-se a colonização da área onde hoje está localizado o município de Pejuçara. De origem indígena, o nome significando "ventania", "terra da paz", amizade e boa comida".
 O ar provinciano desta bela colônica italiana que nasceu em 1899, está na religiosidade e simpatia de sua gente. Um lugar onde as pessoas são simples e sabem receber com carinho quem os visita. O baixo índice de criminalidade tornou esta terra conhecida em todo o Brasil, pelo slogan de "Terra da Paz". Em Pejuçara, a paz e a fraternidade estão vivas nas relações das pessoas.
 Seu primeiro nome foi Colônia Visconde de Rio Branco, que virou distrito de Cruz Alta. Em 1938, sua denominação foi alterada para apenas Rio Branco. Outra versão diz que Pejuçara, palavra indígena que significa "Caminho das Palmeiras ou dos Palmitos".
 A primeira presença das famílias de imigrantes italianos, vindo em sua maioria das Colônias Velhas, situadas no Vale do Jacuí e na região da Serra do Nordeste. Alguns aqui chegaram através do tradicional curso migratório, vindos diretamente da Itália.
 O colono fazia um pequeno desmatamento e utilizava ferramentas manuais, contando apenas com a mão-de-obra familiar para erguer um abrigo e limpar a área de lavoura. 
Neste lento processo, muitos homens acabaram recebendo pouco pela produção agrícola (excedente de milho), e foram trabalhar na construção de ferrovias onde a mão-de-obra era melhor remunerada. A colônia sempre cultivou produtos de subsistência que, na relação de troca por manufaturados tinham pouca valorização.



Localiza-se a uma latitude 28 2524 sul e a uma longitude 53 39 21  oeste, estando a uma altitude de 449 metros. Sua população estimada em 2006 era de 4 300 habitantes. Possui uma área de 414,78 km.




domingo, 23 de outubro de 2011

ERECHIM - RS


Prefeitura Municipal de Erechim

Arquitetura clássica de um palácio renascentista, com colunas quase jônicas, balaústres torneados, janelas retangulares, sacadas, janelas em arco que lembram o Renascimento. Prédio construído entre 1929 e 1932, também, internamente conserva suas características em portas, escadarias, floreiras, corrimões e piso.
Uma obra majestosa entre o conjunto de prédios que cercam a Praça da Bandeira, abrigando o Governo Municipal desde sua conclusão. O andar térreo ostenta grades de ferro, tendo funcionado como “cadeia”, a partir de 1932, por alguns anos.


Praça da Bandeira

Construída em 1953, é o ponto central de onde partem dez avenidas: Av. Sete de Setembro, Av. Maurício Cardoso, Av. Uruguai, Av. Salgado Filho, Av. Amintas Maciel, Av. Comandante Kraemer, Av. Tiradentes, Av. XV de Novembro, Av. Pedro Pinto de Souza, Av. Presidente Vargas.  Carlos Torres Gonçalves, ao realizar o traçado da cidade, a denominou “o Coração da Cidade”. Situam-se nela: o mosaico retratando a colonização, com desenho original do Arquiteto Francisco Riopardense de Macedo; o mastro de 35 m com a Bandeira Brasileira de 14 panos, o busto do Presidente Getúlio Vargas com a Carta Testamento, a pira da Pátria e, o mais destacado elemento, o chafariz, em estilo italiano. No seu entorno encontram-se quatro grandes árvores, em canteiros laterais, que compõem um quadro de rara beleza com a praça e os prédios: Prefeitura Municipal, Castelinho, Catedral São José, antigo Fórum e o Instituto Anglicano Barão do Rio Branco.
O mosaico, em petit pavê, homenageia os primeiros colonos que ajudaram a desbravar estas terras. Vestuário e ferramenta, arado e bois, colinas e pinheiros, a imagem retrata a saga e a esperança desta gente.


No centro da cidade, na Praça da Bandeira, podemos encontrar o busto e a Carta Testamento de Getúlio Vargas, inaugurados em 1955;

sábado, 15 de outubro de 2011

Ernesto Alves - RS

Gruta Nossa Senhora de Fátima


Ernesto Alves é um distrito do município brasileiro de Santiago, no estado do Rio Grande do Sul. Foi criado pelo governo federal em 1890 para receber colonos europeus, principalmente italianos. Nessa colônia também houve o assentamento de minorias alemãs, austro-húngaras e polonesas.
Hoje o distrito tem como principais atrativos a praia do Rio Rosário; a festa de Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto); e o Sai da Toca, onde acontecem jogos, feiras de artesanato, venda de doces etc. Também é um ótimo local para praticar rapel e percorrer trilhas ecológicas.


A gruta possui aproximadamente 60 metros de extensão por 40 metros de altura, abrigando um santuário com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, acompanhada de três estátuas menores. Localizada na margem direita do rio Rosário, no distrito de Ernesto Alves, com acesso pela BR 287, Km 270.


Acendimento da Chama Crioula 2011

PIRATINI  - RS em 09/09/2011


sábado, 6 de agosto de 2011

SÃO MIGUEL DAS MISSÕES - RS

Pórtico de Entrada 
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O Pórtico de São Miguel das Missões é um ato de homenagem ao povo guarani, aos jesuítas e a todos que participaram do processo de colonização de formação de uma cultura nobre e única, que é a cultura missioneira. Localizado a 16 km da sede do Município, o pórtico possui esculturas que representam São Miguel Arcanjo, Pe. Jesuíta e o Cacique Sepé Tiarajú – A frase dita por Sepé Tiarajú na Guerra Guaranítica esta escrita em guarani – CO YVY OGUERECO YARA (Esta terra tem dono). Foi inaugurado em 2001.


Janeiro de 2 0 1 0
Novembro de  2 0 1 0
Fonte: http://www.camarasaomiguel.rs.gov.br/index.php?main=turismo
 http://www.youtube.com/watch?v=CPhxzKRh3oU
http://www.youtube.com/watch?v=Ejv55opbZtE&feature=related

quinta-feira, 28 de julho de 2011

São Pedro do Sul - RS

 

História

Pórtico de Entrada
A formação da cidade data de 1866, quando Crescêncio José Pereira doou 14 hectares de terra para edificação de uma capela e distribuiu gratuitamente terrenos para quem quisesse aqui residir. Até o ano de 1926 pertenceu à Santa Maria, e a 22 de março de 1926 conseguiu sua emancipação político/administrativa, através do decreto Estadual nº. 3624. Teve ao longo de sua história vários nomes: "São Pedro do Rincão", "Rincão de São Pedro", "São Pedro" e finalmente "São Pedro do Sul".

Geografia

Localiza-se a uma latitude 29º37'14" sul e a uma longitude 54º10'44" oeste, estando a uma altitude de 173 metros.
Possui uma área de 873,592 km² e sua população em 2010 era de 16.371 habitantes.
Fica a 38 km de Santa Maria e a 358 km da capital, Porto Alegre, com acesso pela BR-287.
Aniversário: 22 de março
Fundação: 22 de março de 1926
Gentílico: são-pedrense
Lema: Cidade que Seduz
Mesorregião: Centro Ocidental Rio-grandense IBGE/2008
Microrregião: Santa Maria IBGE/2008
Municípios limítrofes: Santa Maria, São Martinho da Serra, Toropi, Mata, São Vicente do Sul, Quevedos e Dilermando de Aguiar.
Densidade: 18,74 hab./km².
Altitude: 173 m
Clima: subtropical
 
Etnias: a etnia que predomina é a alemã. A população conserva consideravelmente os hábitos e costumes de seus ascendentes, ficando em segundo lugar a etnia italiana.
Religião: a religião predominante entre a população é a católica romana, seguida por numerosos protestantes, principalmente do ramo pentecostal, destacando-se a igreja assembléia de deus, igreja do evangelho quadrangular, entre outras.
Paleontologia: destaca-se por possuir a maior reserva de fósseis vegetais do planeta. Fósseis de madeiras petrificadas de mais de 200 milhões de anos. No local também foram encontrados 12 fósseis de dinossauros e, entre eles, o stahleckeria potens, considerado o maior e mais importante réptil até hoje encontrado na américa do sul. Todos estão expostos atualmente no museu da universidade de tübingen - alemanha.
A cidade tem dado grandes contribuições para a paleontologia mundial. O sítio paleontológico chiniquá está localizado à 20 km da cidade. Possui muitos parques e museus de paleontologia. Possui o museu paleontológico e arqueológico walter ilha com fósseis do geoparque da paleorrota.
Na localidade da pedra grande, há aproximadamente 10km da cidade, encontram-se inscrições rupestres que remontam a 1000 anos antes de cristo.

Dia da paleorrota: nos dias 21 e 22 de maio de 2011, foi realizado o primeiro dia da paleorrota, onde os museus de paleontologia da grande porto alegre, candelária, santa maria, são pedro do sul e mata, abriram suas portas para a visita de turistas. O dia da paleorrota deverá ocorrer todo ano no mês de maio durante a semana nacional do museu. Nesta mesma semana, no dia 17 de maio, é o aniversario da cidade de santa maria. 

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro_do_Sul_%28Rio_Grande_do_Sul%29

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ANDRÉ DA ROCHA - RS

André da Rocha é o divisor da Serra Gaúcha com os Campos de Cima da Serra. Suas coordenadas geográficas são: 28 37’ 50” de latitude Sul e 51 34’ 18” de longitude.
Relevo: Apresenta um relevo de Planalto em que predominam as coxilhas levemente onduladas em sua maior parte, com uma pequena área mais acidentada próxima ao Rio Turvo. A altitude média está na faixa dos 800 metros em relação ao nível do mar.
Clima: Clima temperado com as quatro estações bem definidas, invernos rigorosos e verões amenos.
Hidrografia: O rio mais importante é o Turvo, afluente do Rio das Antas. O município é banhado por mais dois rios: o da Prata e o Chimarrão.
Vegetação:  As matas nativas são repletas de araçás, camboins, canelas, camboatás, pitangueiras, cerejeiras, sendo que os pinheiros sobressaem soberanos em toda a região.
População: Um dos municípios de menor população do Estado. 1266 habitantes, segundo o IBGE 2007, sendo distribuídos 33,6% na zona urbana e 66,4% na zona rural.

História
Por volta de 1700, os primeiros jesuítas espanhóis chegaram à região e encontraram somente índios, conhecidos pelo nome genérico de Caigangues ou Coroados. As primeiras tentativas de adentramento do território tinham como objetivo a caça ao gado e a dilatação de fronteiras. O povoamento aconteceu no ano de 1840, com a chegada do primeiro proprietário da Fazenda do Prata, Bernardo Fialho de Vargas, natural de Taquari. A Fazenda do Prata limitava-se com a Fazenda São João, de João Mariano Pimentel, poderoso tropeiro paulista.  
 
Bernardo de Vargas vendeu a Fazenda do Prata ao lagunense Manoel Pereira Vieira, que veio a falecer com 51 anos em maio de 1902. Neste período a Fazenda passou a denominar-se Fazenda dos Vieiras. Outros pioneiros foram Joaquim Antonio Fernandes e João de Souza Dias, que foi o primeiro proprietário da Fazenda São Crispim, localizada no Chimarrão.
O distrito de André da Rocha, na época, pertencia a Lagoa Vermelha e foi criado pela lei número 32 de 08 de novembro de 1904 e contava, nesta data, com oito habitações e uma Capela. Os primeiros sintomas de progresso da Vila surgiram com a fundação de uma fábrica de laticínios o que deu margem para que a Vila fosse conhecida por muito tempo como “Fábrica”. Em 1905, foi instalado o Cartório de Registro Civil, tendo como primeiro titular Renato D’Avila. Em 1918, surgiu o primeiro estabelecimento comercial de propriedade de João Crispim Dias em sociedade com Amantino Vieira Hoffmann. Mais tarde, esse estabelecimento foi adquirido por Tarquínio Calliari. O primeiro médico também se estabeleceu na comunidade nessa época, Miguel Ângelo de Pata. O primeiro Juiz da Comarca de Lagoa Vermelha, Manoel André da Rocha, foi quem criou o Distrito, que em sua homenagem levou o nome de André da Rocha. Mais tarde, nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, chegando à Presidência do mesmo. Ainda foi o primeiro Reitor e Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, criando a faculdade de Direito.
Por ter o menor colégio eleitoral do Estado e uma vasta área territorial, com sua maior parte da população situada na zona rural, André da Rocha, por esta peculiaridade própria adotou o slogam “O Pequeno Grande Pago”.
O município emancipou-se em 12 de maio de 1988, segundo a Lei número 8.629 do município mãe Lagoa Vermelha.

sábado, 16 de julho de 2011

Pelas Estradas do Rio Grande - 1

Pejuçara é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º25'24" sul e a uma longitude 53º39'21" oeste, estando a uma altitude de 449 metros. Sua população é de 3.973 habitantes. Possui uma área de 414,78 km²
http://www.pejucara.rs.gov.br

Panambi é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Localiza-se a uma latitude 28º 17' 33" sul e a uma longitude 53º 30' 06" oeste, estando a uma altitude de 480 metros. Sua população estimada em 2010 era de 38.068 habitantes. Possui uma área de 491,48 km².
http://pt.wikipedia.org/wiki/Panambi

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PORTO ALEGRE - RS

Igreja Nossa Senhora das Dores

Em 1752, Portugueses vindos dos Açores estabeleceram-se à beira do Guaíba e formaram o primeiro núcleo da futura cidade de Porto Alegre, próximo de onde, mais tarde, construiriam a Igreja Nossa Senhora das Dores. Membros da irmandade devota a Nossa Senhora das Dores rezavam missas na Igreja Matriz, atual Catedral Metropolitana, até 1807, quando resolveram construir o seu próprio templo, lançando a pedra fundamental em um terreno entre as ruas do Cotovelo e da Praia, às margens do Guaíba. No início, esmolas eram levantadas pela comunidade local para construir e decorar a igreja.
Em 1813, inaugurada a Capela-Mor, foi realizado o translado da imagem de Nossa Senhora das Dores; a partir de então, as energias e esmolas se voltaram para a construção do interior da igreja.
No período inicial da construção, um negro forro conhecido como preto José, era o responsável pelas medidas da obra, levando a crer que escravos participaram da construção da igreja, embora em minoria se comparados aos operários contratados.
Porto Alegre, capital da província que foi palco de inúmeros conflitos, passou por períodos nos quais careceu de verbas para investir na cidade, quando nem mesmo para esmola havia dinheiro circulando. A Igreja das Dores, mesmo com as obras paralizadas, permaneceu com suas portas abertas.
Em 1857, com a cidade entrando em um novo período de crescimento, foi retomada a construção da Igreja, com espaço para um hospital, que atenderia os membros necessitados da Ordem. Provavelmente por falta de verbas, esse espaço nunca foi utilizado. O governo da Província chegou a solicitar à Irmandade, em 1865, que os enfermos da guerra contra o Paraguai fossem tratados ali, porém não foram encontradas notícias sobre o uso do espaço do hospital pelos soldados feridos.
Na década de 1860, foi colocado o madeiramento do telhado e a abóbada da nave sob a coordenação do Mestre João Couto e Silva. Em 1866, após a pintura do teto, realizada pelo artista Germano Traub, o corpo da igreja foi inaugurado. Nos anos seguintes, foi construída a escadaria para a Rua da Praia.
No início do século XX, Porto Alegre contava com arquitetos e engenheiros de origem germânica,  e o ecletismo em voga na Alemanha, foi apresentado e aprovado pela Irmandade para o projeto da igreja, sob a responsabilidade do arquiteto Julio Weise. A construção seguiu até 1903 quando a igreja foi, finalmente, inaugurada, apresentando corpo em estilo colonial português com fachada eclética: frontispício e altas torres, ornamentados com esculturas em gesso.
Em 1938, a pedido da comunidade, A Igreja Nossa Senhora das Dores foi tombada pelo IPHAN  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional por seu valor artístico e arquitetônico, na categoria de Sítio Histórico Urbano Nacional.
Está localizada no seguinte endereço:
Rua Riachuelo, 630 - Centro
Porto Alegre - RS, 90010-272

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caçapava do Sul - RS

Forte D. Pedro II

Em 1848 iniciou-se sua construção e em 1856 parou a obra. O projeto e escolha do local foi do Gal. Francisco José de Souza Soares de Andréa - Barão de Caçapava, então Presidente da Província e Comandante das Armas. A idéia era fortificar a Vila de Caçapava. Localizado na região norte da cidade. As paredes de pedra e cal possuem a largura média de um metro e sua altura varia de 8 a 10 metros conforme sua colocação ao nível do terreno. Possuí a forma de um polígono hexagonal com um volume calculado em 18.824 m 3 .
A finalidade principal da construção do Forte D. Pedro II, era para defender o atual Estado do Rio Grande do Sul de invasores e no caso de um insucesso militar, aqui seria recolhido o exército, fora do alcance da cavalaria inimiga.

Continuando  . . .
José Antônio Pimenta Bueno, assumiu a presidência da Província em Abril de 1850, com severas críticas ao projeto da fortificação em Caçapava, que considerava super-dimensionado. Incumbiu, desse modo, o Engenheiro militar, Capitão José Maria Pereira de Campos, de projetar, levantar planta e fazer orçamento para uma nova fortificação, com orientação para reduzir tudo ao necessário (Julho de 1850). Este oficial apresentou um projeto orçado em 80:789$162 réis, com planta em formato poligonal hexagonal, baluartes pentagonais nos vértices, em pedra bruta, muralhas de 7,75 metros acima dos alicerces, e um perímetro externo de 611,70 metros. Os trabalhos de preparação e risco do terreno foram iniciados ainda em Setembro do mesmo ano, mediante acordo com o proprietário do terreno (Joaquim Lourenço de Brito), sem que houvesse a posse formal do mesmo. A compra do terreno só foi autorizada a 14 de Dezembro de 1850, e formalizada a 7 de Janeiro de 1851, ao custo de 1:155$000 réis (GARRIDO, 1940:151).
Em 1855, as obras do forte na vila de Caçapava prosseguiam, sob a supervisão do agora Major José Maria Pereira de Campos, sob a direção do 1º Tenente Antônio Augusto d'Arruda. A informação da época reporta:
"Esta fortificação consta de um cidadela destinada não só para grande depósito de um exército que tenha que operar no interior da Província, como para recolher e abrigar a povoação da vila e pousar em retirada aonde possam refazer-se fortes no caso de serem perseguidos pelos agressores. Sua construção é de alvenaria de pedra regular, sólida, circundada de um fosso seco e sua linha magistral é um perfeito hexágono de quinhentos e dez palmos de raio, incluindo o fosso, fechado por uma muralha de trinta de altura sobre cinco de alicerces, vinte de grossura, compreendidas as banquetas, terminando em cinco palmos de barrete.
Esta interessante obra, talvez única de seu gênero que existe no Império, contudo não defende completamente a vila, o que só se obterá depois, circunvalando-a em distância e sistema que se julgarem convenientes, podendo-se para esse fim, empregar fossos e obras passageiras destinadas [a esse fim] e recorrendo-se aos demais auxílios de que tanto abunda a arte da guerra.

As obras deste forte foram paralisadas em Dezembro de 1856, ficando por concluir o último baluarte e o último pano de muralha, ambos a norte, na cota mais alta do terreno.

sábado, 11 de junho de 2011

Boa Vista do Cadeado - RS

Um Pouco de História . . .

O processo de ocupação do Distrito de Boa Vista do Cadeado começou em 1876.

Em 1886 quando João Raimundo Silva e Cândida Prates da Silva adquiriram a sede da fazenda de Maria Tereza Barbosa de Jesus, a mesma usava um enorme e descomunal cadeado em sua porteira. Tornando-a fazenda do cadeado Bússola aos colonizadores de Dr. Pestana (1870) e Ijuí.
Passagem obrigatória desta região denominando inclusive de Serra do Cadeado. Após a morte de seu esposo manuel Moreira de Barros um dos fundadores de Cruz Alta (1822). Ao vender sua fazenda mudou-se para Lagoa Vermelha, e o casal Gabrielense permaneceu no Grande Cadeado. "Boa Vista", o povoado cresceu em uma bela colina que do alto,enxergava quilômetros de distância a paisagem era digina de uma "boa vista".
Nasce em 1920, Boa Vista do Cadeado. Em 1948 falece João Amaro na Boa Vista e João Raimundo no Cadeado, sem realizarem seu sonho de construir uma escola aos habitantes da vila. Iracema Lopes da Silva, em 1957, com a ajuda de seu genro Rosber Brandão concretiza o sonho construindo a primeira escola estadual em zona rural, "Escola Estadual Dr. João Raymundo".
Historicamente a área territorial da cidade foi fração de terras primitivas do Brasil imperial e Distrito mais antigo das missões. Sua tradição histórica foi marcada por lutas entre colonizadores portugueses e espanhóis, na disputa pelo continente. Sua conquista política na evolução história da expansão territorial portuguesa. A região dos pampas riograndenses, entre elas, o antigo território indígena aqui constituído, esteve presente em numerosos fatos e situações conflitantes entre portugueses e espanhóis, ainda antes do período colonial e, depois das frentes de expansaão e missões religiosas.
A despeito de ter sido um divisor de águas para as comunidades indígenas, somente o Tratado de Santo Idelfonso, efetivamente estabeleceu os limites aceitos ao de Madri, firmando com território português a região que hoje é chamada de Boa Vista do Cadeado.
 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

BRASILIA - DF

Edifício do Congresso Nacional

Este edificio, aqui visto de frente e pelo lado inverso, causam grande impacto pela sua impotência. Em seus depoimentos, Oscar Niemeyer declara que o Edifício do Congresso Nacional é sua realização predileta. Cartão-postal de Brasília, com sua concepção plástica arrojada, a sede do Poder Legislativo brasileiro é um conjunto de construções onde se destacam as duas cúpulas representando os plenários: a cúpula maior (côncava) do plenário da Câmara dos Deputados e a cúpula pequena (convexa), que abriga o plenário do Senado Federal.
Na face voltada para a Praça dos Três Poderes, possui um espelho d’água. No anexo I, formado por dois prédios verticais de 28 pavimentos, com cem metros de altura, funciona a administração das duas casas legislativas. Ao longo dos anos, outros anexos foram sendo construídos, fora da área da praça, para novos gabinetes parlamentares e instalação de escritórios para as atividades de apoio.
Compõem o prédio o Salão Negro, o Salão Verde, o Salão Nobre, os Plenários da Câmara e do Senado, bem como as galerias (que unem o prédio principal aos anexos tanto na Câmara como no Senado) e a chapelaria no Senado. Na chapelaria existe um pequeno museu com o mobiliário do antigo Senado, que funcionou no Palácio Monroe no Rio de Janeiro. O Congresso possui um acervo artístico expressivo, com obras de Di Cavalcanti, Alfredo Ceschiatti, Marianne Peretti, Fayga Ostrower, Carybé e Maria Bonomi

Em Breve mais locais de Brasilia.
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sábado, 7 de maio de 2011

RIO CAMAQUÃ

Rio Abaixo  . . .

Canguçu - Encruzilhada do Sul
O rio Camaquã, tido por muitos historiadores como Camacuã, é um rio brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. É um afluente da Lagoa dos Patos, que, por sua vez, deságua no Oceano Atlântico.
O Rio Camaquã e sua bacia hidrográfica passa quase que despercebida de nossas autoridades, dos livros didáticos, dos meios de comunicação e até de nós mesmos. Porém, precisamos estar cientes de que é necessária uma maior divulgação de suas peculiaridades e de sua importância econômica, morfológica e ambiental para a Metade Sul do RS, e por que não dizermos, para todo o Estado, o Brasil e o Mercosul.
Encruzilhada do Sul - Canguçu
A Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã localiza-se no centro-sul do Estado do Rio Grande do Sul, dentro do sistema hidrográfico do Sudeste (ou Atlântico Sul) e dentro do Escudo Sul-Rio-grandense.
É um dos principais rios da Metade Sul gaúcha, com extensão média de 430 km. A superfície da bacia é de 21.517,58 km² (7,6% do território gaúcho).
Os rios que dão origem ao Camaquã localizam-se na região de Lavras do Sul, Bagé e Dom Pedrito. A nascente oficial está localizada na tríplice divisa dos municípios de Lavras, Bagé e Caçapava do Sul, a partir da confluência do Arroio do Hilário com o Arroio Camaquã Chico. Sua jusante (foz, local onde desemboca) é na Laguna dos Patos, entre os municípios de Camaquã e São Lourenço do Sul.
A origem do nome Camaquã vem do tupi-guarani, e significa "rio da serra com forma de seios".
Santana da Boa Vista - Piratini
O Rio Camaquã situa-se numa zona de falha geológica, caracterizada por um relevo muito antigo, bastante desgastado pela erosão. Sua estrutura rochosa é sedimentar, fazendo com que haja o transporte de materiais, como a areia, formando pequenas praias fluviais. Seu sistema de drenagem (sistema de canais que banham vertentes e terrenos) é dendítico (em forma de raiz). No curso baixo, o traçado é mais retilíneo.
A bacia apresenta diversos morros de origem pré-cambriana e cristalina (algumas das formações rochosas mais antigas da Terra), além de campos sujos (com grande quantidade de arbustos e alguns pontos de matas), tipos variados de vegetação (como gramíneas e cactus) e algumas depressões (os chamados passos), esculpidas pelos cursos d'água e com altitudes inferiores a 200 metros.
Por situar-se em uma antiga região de movimentação do interior da Terra (falha tectônica), que acaba por movimentar os materiais e substâncias que dão origem às rochas, a Bacia do Camaquã é caracterizada por uma vasta riqueza mineral.
No extremo sul do Município de São Jerônimo, localiza-se o ponto mais elevado da Bacia do Camaquã, o Cerro Quitéria (599 m acima do nível do mar). As médias de altitude estão entre 180 e 400 metros.
Piratini - Santana da Boa Vista
Os verões da Bacia do Camaquã são quentes (porém um pouco mais amenos do que nas regiões vizinhas) e os invernos são bastantes rigorosos, com chuvas distribuídas regularmente (salvo algumas estiagens [secas] que ocorrem eventualmente). As temperaturas médias variam entre 8°C no inverno a 28°C no verão.
Na região da bacia sempre há uma variação repentina de condições meteorológicas e de temperatura, por causa de sua localização na área do limite entre as zonas de encontro e choque das massas de ar frio e quente, alternando dias de calor e frio, semanalmente.
A vazão média do Rio Camaquã, nas proximidades da foz, é de 304 m³/s. A área de drenagem do Camaquã é de 15.543 km², o volume médio anual de chuvas da Bacia é de 1 340 mm e seus padrões de drenagem são subparalelos e dendríticos; o Rio Camaquã e seus afluentes são exorreicos.
Alguns dos principais arroios e afluentes: Camaquã Chico, das Lavras, do Jacques, do Hilário, América, Maricá, Sutil, Duro, João Dias, São Lourenço, da Sapata, Evaristo, dos Ladrões, Maria Santa, do Abrânio, Pantanoso, Boici, Torrinhas, da Mantiqueira.

http://www.panoramalavrense.com.br/iniciocam.html

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CONDOR - RS

Conhecendo Condor  . . .

Retrocedendo na história político administrativa de Condor, lembramos que, inicialmente, pertencemos ao Município de Rio Pardo, criado em 1809. Vinte e quatro anos depois, em 11 de março de 1833, surgia Cruz Alta, cujo quinto distrito foi Palmeira, ao qual Condor pertencia. Quinze anos mais tarde, passou a ser o nono distrito. Palmeira emancipou-se em 1874 e, em 06 de agosto de 1918, a vila Sete de Setembro, hoje cidade, tornou-se sede do quarto distrito de Palmeira. Em 1935, essa denominação mudou para Vila Liberdade. Em 1945, o nome passou de Vila Liberdade para Vila Condor, por determinação do IBGE, porque, em Minas Gerais, já existia um Município denominado Liberdade. Aliás, segundo uma lenda, o nome Condor teria sua origem no "furacão" de 1931, que arrasou tudo por onde passou numa faixa de aproximadamente duzentos metros de largura.
Um condor, grande e majestosa ave de rapina, que tem seu "habitat" na Cordilheira dos Andes, próximo ao Oceano Pacífico, e que pertence à família das águias, teria sido arrastado na época pela fúria do vento e trazido para esta localidade. Em função da presença desse enorme pássaro naquele episódio inesquecível, teria ficado o nome de "Condor", mais tarde adotado para denominar nosso atual Município. Condor simboliza liberdade.
Em 1954, foi criado o Município de Panambi, do qual Condor passou a ser segundo distrito. Poucos anos depois, em 17 de novembro de 1965, pela lei 4.094, criado o Município de Condor, instalado oficialmente em 14 de maio de 1966. (CONDOR Comunidade, História e Cultura - Bruno Guido Wehrmann).
O Município de Condor, situa-se na região do Planalto Médio do Estado do Rio Grande do Sul, pertencente à microrregião colonial de Ijuí, possui uma área de 465 quilômetros quadrados. Condor é um Município eminentemente agrícola, tendo como suas principais atividades econômicas a plantação de soja, trigo e milho. O Município é emergente na bacia leiteira e gado de corte. O setor industrial é formado por micro-empresas e agro-indústrias.Condor dista 393 km de Porto Alegre, capital do Estado, limitando-se ao norte com Palmeira das Missões, ao sul com Panambi, ao leste com Santa Bárbara do Sul e ao oeste com o Município de Ajuricaba e Nova Ramada.

DADOS GERAIS

Em 1976, Condor possuía 5911 habitantes, dos quais 713 eram da área urbana e 5.198 eram da área rural. O censo de 1980 revelou 6.403 habitantes, dos quais 1.742, moravam na cidade e 4.661 no interior. Já em 1991, Condor tinha 6.424 habitantes, dos quais 2.702 residiam na área urbana e 3.722 na área rural. No censo de 1996, Condor tinha 6.407 habitantes, onde 3.151 na cidade e 3.256 no interior. Por último, o levantamento de 2000, revelou que Condor, possuía 6.491 habitantes, contando com 3.420 na área urbana e 3.071 na área rural.