quinta-feira, 23 de junho de 2011

Caçapava do Sul - RS

Forte D. Pedro II

Em 1848 iniciou-se sua construção e em 1856 parou a obra. O projeto e escolha do local foi do Gal. Francisco José de Souza Soares de Andréa - Barão de Caçapava, então Presidente da Província e Comandante das Armas. A idéia era fortificar a Vila de Caçapava. Localizado na região norte da cidade. As paredes de pedra e cal possuem a largura média de um metro e sua altura varia de 8 a 10 metros conforme sua colocação ao nível do terreno. Possuí a forma de um polígono hexagonal com um volume calculado em 18.824 m 3 .
A finalidade principal da construção do Forte D. Pedro II, era para defender o atual Estado do Rio Grande do Sul de invasores e no caso de um insucesso militar, aqui seria recolhido o exército, fora do alcance da cavalaria inimiga.

Continuando  . . .
José Antônio Pimenta Bueno, assumiu a presidência da Província em Abril de 1850, com severas críticas ao projeto da fortificação em Caçapava, que considerava super-dimensionado. Incumbiu, desse modo, o Engenheiro militar, Capitão José Maria Pereira de Campos, de projetar, levantar planta e fazer orçamento para uma nova fortificação, com orientação para reduzir tudo ao necessário (Julho de 1850). Este oficial apresentou um projeto orçado em 80:789$162 réis, com planta em formato poligonal hexagonal, baluartes pentagonais nos vértices, em pedra bruta, muralhas de 7,75 metros acima dos alicerces, e um perímetro externo de 611,70 metros. Os trabalhos de preparação e risco do terreno foram iniciados ainda em Setembro do mesmo ano, mediante acordo com o proprietário do terreno (Joaquim Lourenço de Brito), sem que houvesse a posse formal do mesmo. A compra do terreno só foi autorizada a 14 de Dezembro de 1850, e formalizada a 7 de Janeiro de 1851, ao custo de 1:155$000 réis (GARRIDO, 1940:151).
Em 1855, as obras do forte na vila de Caçapava prosseguiam, sob a supervisão do agora Major José Maria Pereira de Campos, sob a direção do 1º Tenente Antônio Augusto d'Arruda. A informação da época reporta:
"Esta fortificação consta de um cidadela destinada não só para grande depósito de um exército que tenha que operar no interior da Província, como para recolher e abrigar a povoação da vila e pousar em retirada aonde possam refazer-se fortes no caso de serem perseguidos pelos agressores. Sua construção é de alvenaria de pedra regular, sólida, circundada de um fosso seco e sua linha magistral é um perfeito hexágono de quinhentos e dez palmos de raio, incluindo o fosso, fechado por uma muralha de trinta de altura sobre cinco de alicerces, vinte de grossura, compreendidas as banquetas, terminando em cinco palmos de barrete.
Esta interessante obra, talvez única de seu gênero que existe no Império, contudo não defende completamente a vila, o que só se obterá depois, circunvalando-a em distância e sistema que se julgarem convenientes, podendo-se para esse fim, empregar fossos e obras passageiras destinadas [a esse fim] e recorrendo-se aos demais auxílios de que tanto abunda a arte da guerra.

As obras deste forte foram paralisadas em Dezembro de 1856, ficando por concluir o último baluarte e o último pano de muralha, ambos a norte, na cota mais alta do terreno.

sábado, 11 de junho de 2011

Boa Vista do Cadeado - RS

Um Pouco de História . . .

O processo de ocupação do Distrito de Boa Vista do Cadeado começou em 1876.

Em 1886 quando João Raimundo Silva e Cândida Prates da Silva adquiriram a sede da fazenda de Maria Tereza Barbosa de Jesus, a mesma usava um enorme e descomunal cadeado em sua porteira. Tornando-a fazenda do cadeado Bússola aos colonizadores de Dr. Pestana (1870) e Ijuí.
Passagem obrigatória desta região denominando inclusive de Serra do Cadeado. Após a morte de seu esposo manuel Moreira de Barros um dos fundadores de Cruz Alta (1822). Ao vender sua fazenda mudou-se para Lagoa Vermelha, e o casal Gabrielense permaneceu no Grande Cadeado. "Boa Vista", o povoado cresceu em uma bela colina que do alto,enxergava quilômetros de distância a paisagem era digina de uma "boa vista".
Nasce em 1920, Boa Vista do Cadeado. Em 1948 falece João Amaro na Boa Vista e João Raimundo no Cadeado, sem realizarem seu sonho de construir uma escola aos habitantes da vila. Iracema Lopes da Silva, em 1957, com a ajuda de seu genro Rosber Brandão concretiza o sonho construindo a primeira escola estadual em zona rural, "Escola Estadual Dr. João Raymundo".
Historicamente a área territorial da cidade foi fração de terras primitivas do Brasil imperial e Distrito mais antigo das missões. Sua tradição histórica foi marcada por lutas entre colonizadores portugueses e espanhóis, na disputa pelo continente. Sua conquista política na evolução história da expansão territorial portuguesa. A região dos pampas riograndenses, entre elas, o antigo território indígena aqui constituído, esteve presente em numerosos fatos e situações conflitantes entre portugueses e espanhóis, ainda antes do período colonial e, depois das frentes de expansaão e missões religiosas.
A despeito de ter sido um divisor de águas para as comunidades indígenas, somente o Tratado de Santo Idelfonso, efetivamente estabeleceu os limites aceitos ao de Madri, firmando com território português a região que hoje é chamada de Boa Vista do Cadeado.
 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

BRASILIA - DF

Edifício do Congresso Nacional

Este edificio, aqui visto de frente e pelo lado inverso, causam grande impacto pela sua impotência. Em seus depoimentos, Oscar Niemeyer declara que o Edifício do Congresso Nacional é sua realização predileta. Cartão-postal de Brasília, com sua concepção plástica arrojada, a sede do Poder Legislativo brasileiro é um conjunto de construções onde se destacam as duas cúpulas representando os plenários: a cúpula maior (côncava) do plenário da Câmara dos Deputados e a cúpula pequena (convexa), que abriga o plenário do Senado Federal.
Na face voltada para a Praça dos Três Poderes, possui um espelho d’água. No anexo I, formado por dois prédios verticais de 28 pavimentos, com cem metros de altura, funciona a administração das duas casas legislativas. Ao longo dos anos, outros anexos foram sendo construídos, fora da área da praça, para novos gabinetes parlamentares e instalação de escritórios para as atividades de apoio.
Compõem o prédio o Salão Negro, o Salão Verde, o Salão Nobre, os Plenários da Câmara e do Senado, bem como as galerias (que unem o prédio principal aos anexos tanto na Câmara como no Senado) e a chapelaria no Senado. Na chapelaria existe um pequeno museu com o mobiliário do antigo Senado, que funcionou no Palácio Monroe no Rio de Janeiro. O Congresso possui um acervo artístico expressivo, com obras de Di Cavalcanti, Alfredo Ceschiatti, Marianne Peretti, Fayga Ostrower, Carybé e Maria Bonomi

Em Breve mais locais de Brasilia.
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