Túmulo de Antonio de Souza Neto

Nascido em Povo Novo,
distrito do Município do Rio Grande, a 11 de fevereiro de 1801, provinha de
troncos açorianos e paulistas. Seu pai, o estancieiro José de Souza Neto,
nascido no Estreito em 1764, era filho de açorianos - Francisco de Souza Soares
e dona Ana Alexandra Fernandes; sua mãe, dona Teotônia Bueno da Fonseca,
natural de Vacaria, era filha de paulistas descendentes de bandeirantes -
Salvador Bueno e dona Inácia Antônia Bueno.
Mas foi em Bagé que Antônio de Souza Neto desenvolveu
a maior parte de sua enorme atividade de guerreiro defensor da Liberdade, da
República, da dignidade do Brasil Império que ele profundamente amava como sua
Pátria, mas detestava como monarquia. E por isso, feita a paz de Poncho Verde a 1º de março de 1845, que pos fim à República Rio-grandense por ele proclamada a
11 de setembro de 1836, destinada a unir-se a todo o Brasil republicano,
concordou com os chefes da República que findava para a pacificação do Rio
Grande, mas se retirou para Corrientes, República Argentina, exilado
voluntário, mas sempre atento às atividades político-sociais do Brasil.

"Aqui descansam os restos mortais do Brigadeiro Antônio
de Souza Neto, falecido na cidade de Corrientes em 10 de julho de 1866".
É o que se lê na lápide do mausoléu do proclamador da República Rio-Grandense,
no cemitério de Bagé, para onde foram transladados e definitivamente guardados
a 29 de dezembro de 1966, ano do centenário de sua morte.
Fonte: http://www.paginadogaucho.com.br/pers/n-souza-neto.htm