quarta-feira, 27 de julho de 2011

ANDRÉ DA ROCHA - RS

André da Rocha é o divisor da Serra Gaúcha com os Campos de Cima da Serra. Suas coordenadas geográficas são: 28 37’ 50” de latitude Sul e 51 34’ 18” de longitude.
Relevo: Apresenta um relevo de Planalto em que predominam as coxilhas levemente onduladas em sua maior parte, com uma pequena área mais acidentada próxima ao Rio Turvo. A altitude média está na faixa dos 800 metros em relação ao nível do mar.
Clima: Clima temperado com as quatro estações bem definidas, invernos rigorosos e verões amenos.
Hidrografia: O rio mais importante é o Turvo, afluente do Rio das Antas. O município é banhado por mais dois rios: o da Prata e o Chimarrão.
Vegetação:  As matas nativas são repletas de araçás, camboins, canelas, camboatás, pitangueiras, cerejeiras, sendo que os pinheiros sobressaem soberanos em toda a região.
População: Um dos municípios de menor população do Estado. 1266 habitantes, segundo o IBGE 2007, sendo distribuídos 33,6% na zona urbana e 66,4% na zona rural.

História
Por volta de 1700, os primeiros jesuítas espanhóis chegaram à região e encontraram somente índios, conhecidos pelo nome genérico de Caigangues ou Coroados. As primeiras tentativas de adentramento do território tinham como objetivo a caça ao gado e a dilatação de fronteiras. O povoamento aconteceu no ano de 1840, com a chegada do primeiro proprietário da Fazenda do Prata, Bernardo Fialho de Vargas, natural de Taquari. A Fazenda do Prata limitava-se com a Fazenda São João, de João Mariano Pimentel, poderoso tropeiro paulista.  
 
Bernardo de Vargas vendeu a Fazenda do Prata ao lagunense Manoel Pereira Vieira, que veio a falecer com 51 anos em maio de 1902. Neste período a Fazenda passou a denominar-se Fazenda dos Vieiras. Outros pioneiros foram Joaquim Antonio Fernandes e João de Souza Dias, que foi o primeiro proprietário da Fazenda São Crispim, localizada no Chimarrão.
O distrito de André da Rocha, na época, pertencia a Lagoa Vermelha e foi criado pela lei número 32 de 08 de novembro de 1904 e contava, nesta data, com oito habitações e uma Capela. Os primeiros sintomas de progresso da Vila surgiram com a fundação de uma fábrica de laticínios o que deu margem para que a Vila fosse conhecida por muito tempo como “Fábrica”. Em 1905, foi instalado o Cartório de Registro Civil, tendo como primeiro titular Renato D’Avila. Em 1918, surgiu o primeiro estabelecimento comercial de propriedade de João Crispim Dias em sociedade com Amantino Vieira Hoffmann. Mais tarde, esse estabelecimento foi adquirido por Tarquínio Calliari. O primeiro médico também se estabeleceu na comunidade nessa época, Miguel Ângelo de Pata. O primeiro Juiz da Comarca de Lagoa Vermelha, Manoel André da Rocha, foi quem criou o Distrito, que em sua homenagem levou o nome de André da Rocha. Mais tarde, nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, chegando à Presidência do mesmo. Ainda foi o primeiro Reitor e Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, criando a faculdade de Direito.
Por ter o menor colégio eleitoral do Estado e uma vasta área territorial, com sua maior parte da população situada na zona rural, André da Rocha, por esta peculiaridade própria adotou o slogam “O Pequeno Grande Pago”.
O município emancipou-se em 12 de maio de 1988, segundo a Lei número 8.629 do município mãe Lagoa Vermelha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário